A long time ago...

no dia 29 de outubro de 2009


Faculdade: Época tão difícil quanto boa. .

A felicidade tem a medida do nosso momento e naqueles anos felicidade era o encontro nos intervalos com os amigos para observar e fazer observações. Nos completávamos, nenhum de nós era sequer parecido com o outro. Um imperfeito e divertido quebra-cabeças. Em comum só o curso. Antes e depois, caminhos diversos, principalmente para mim, que não segui os rumos do magistério. .

Cada um acabou sendo responsável pelo que sou hoje..

Lembrar tem gosto de caldo, cachorro quente e "alfajor" na lanchonete em frente. Isso era o jantar e a sobremesa. Ao fundo, imitação barata de sotaque gaúcho, afrontando nossa coordenadora.

Era ouvir o Flávio com suas explicações acerca do dialeto "Cachoeirês", riso fácil, bem magrinho e ainda aspirante a músico. Depois era comemorar os festivais de música e falar disso até chegar o outro festival...no outro ano. .

Rir da Fabricya, delicadeza de uma orquídea escondida na aparente fúria do Katrina, arrancando o crucifixo da parede da sala de aula e imitando o filme "O Exorcista". Um dia, em um trabalho equivocado, matou Fernando Pessoa na infância... sala cheia, riso geral..

Kátia, com seus olhos enormes e braços expressivos. Promessa de atriz em cada parte de seus quase 1,80cm.

Era esbanjar uma quase rebeldia, apesar de ter milhões de responsabilidades na vida, longe de um perfil acadêmico: a maioria de nós trabalhava e pagava a faculdade. Era emendar trabalho e estudo e cochilar no ônibus..

Há histórias e estórias, incluindo nestas o grupo de teatro, cujo roteirista, diretor, ator(um deles), produtor e tudo mais era o Romes, figura que consegue o quase impossível: ser culto, inteligente e convulsivamente divertido. Surpreendente, imprevisível e perspicaz. Hoje professor universitário, naquele tempo funcionário dos Correios. Tem o ar de quem já nasceu sabendo, mesmo que afirme uma interrogação. A impressão que eu tinha era que de cada momento de sua vida, mesmo trágico, ele fazia uma crônica e nos trazia à noite. .

Nos fazia emendar um riso no outro: Generosidade!.

Numa bela e quente manhã às margens do Paranaíba, de uniforme amarelo e azul, ao entrar numa escola de línguas a trabalho, notou que duas falavam dele: "This postman is gay." Lóóóóóógico que respondeu: "But isn't fat, my darling!". E saiu para o próximo número da rua, deixando a baleia perplexa. .
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***Misturei os tempos verbais de propósito, afinal ainda somos.
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Muuuito calor...

no dia 27 de outubro de 2009

Depois de um final de semana escaldante, caiu uma chuvinha leve em Itumbiara.
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Mas como nada é perfeito, ou então nós é que costumamos reclamar de tudo, o porém é que a gente dorme linda e lisa como a Fátima Bernardes e acorda Susan Boyle. .
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Efeitos colaterais da umidade...rs...
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Ainda assim, melhor que o calor. Nada que uma dúzia de elásticos e tiaras não resolva.

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Já?

no dia 25 de outubro de 2009



Parece que nem digeri ainda meu ovo de Páscoa e já sinto os ares natalinos. Ainda bem que me falta tempo, no dia que sobrar tempo morro sem ar...
Adoro Natal! Ano Novo nem tanto. Natal é expectativa, alegria. Ano Novo é cumprir todas as metas colocadas num papelzinho depois da comilança de dezembro. Natal é comprar, Ano Novo pagar conta, afinal, nem deu tanto trabalho assim aprender a ser consumista e esquecer o verdadeiro espírito da data, não é mesmo? Ano Novo me dá uma melancolia, como se alguém parasse na minha frente e perguntasse: E agora?
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Depois do Natal penso nisso...
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Até lá muito trabalho no projeto de Natal, muito pedido a Deus que me dê ânimo para ter sempre pensamentos positivos e paciência para aceitar o que não pode ser mudado, pelo menos por enquanto...
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