Para que não fique dúvida

no dia 29 de junho de 2010

Metalinguagem, é o procedimento pelo qual a linguagem fala de linguagem. Eu estudei isso nos primeiros semestres da faculdade de Letras.

Se eu venho aqui falar de alguma coisa que já escrevi antes, posso dizer que estou utilizando esse recurso. Será ?  Não sei... mas achei isso chique.

Para quem sequer estudou a nova ortografia, estou muito metida, não acham? Mas, deixemos a aula de linguística de lado e vamos à suposta metalinguagem.

Explicando (eu disse, explicando, não reformando):

Sobre o post Chá de Casa Nova , tenho a dizer que, embora a intenção seja boa, a escritora é ruim, rs, e talvez tenha me expressado mal nos assuntos abaixo:

- O título do post foi apenas uma metáfora, força de expressão e uma figura de linguagem que retrata meu atual momento. Mil perdões! Eu não estou organizando nenhuma festa. Estou explicando isso para que os amigos próximos não fiquem com a sensação de que foram excluídos de algum evento. Agora, se quiserem me visitar, claro, serão muito bem recebidos, talvez até com bolo de caixinha e chá. rs...

- Quando citei as "imbecilidades" que ouvi, não me referi aos próximos de mim. Não se esqueçam que percorri caminhos fora de Itumbiara... e muitos caminhos... Quanto aos meus colegas, mais tenho a agradecer do que reclamar, pois sem esse apoio e alto astral daqueles deixaram há muito de ser colegas para se tornarem amigos, eu não teria suportado esses anos todos de instabilidades.

- E quanto ao que eu escrevi sobre os juízes conseguirem transferir suas esposas para junto de si, eu me referi às esposas que são escreventes judiciários, como eu, e que conseguem a transferência por direito dos maridos, e não delas. Quanto ao restante, não tenho absolutamente nada a ver com isso. Aliás, nunca viria aqui distribuir indiretas gratuitas, não tenho imaginação e nem tempo para esses blábláblás.

 - Esta foi a última fez que falei sobre isso aqui. Esse blog tem obrigação de ser leve e solto, já que nos bastam as outras prisões, não é mesmo?

Para quem quiser saber um pouco mais sobre Metalinguagem, acessem o link:
É bem rápido baixar o livro e o melhor de tudo é que não precisa desembolsar nada!

Preparativos

no dia 25 de junho de 2010

Aproveitei a folga no trabalho por conta do jogo e estou em casa curtindo preguiça e pesquisando algumas coisas na internet.

Nossa, tinha esquecido de como mudar de casa é trabalhoso, e ainda mais que no meu caso é juntar duas casas em uma! Para se ter uma idéia, uma das coisas que teremos que fazer é dividir nosso sofá em dois.

Sim, estou exercitando o desapego, acreditem!

Mas, vamos em frente! O mundo pára por conta da Copa, mas não para eu me mudar de casa.

Amanhã de madrugada é ir para Goiânia, e advinhem, arrumar mais mudança e trazer tudo que for possível enfiar dentro do carro.

Mas no meio desse tumulto todo, eu tenho, preciso, não vivo sem ir na Fenasul. Depois conto...

Desejem que minha casinha fique liiiiiiiiiinda e aconchegante!

Chá de casa nova

no dia 20 de junho de 2010

"Onde mesmo foi que eu deixei a blusa de oncinha?... E o creme dental e amaciante, será que comprei demais para uma casa e deixei acabar na outra?" ... Listerine, condicionador, perfume, secador, roupa íntima, tênis, roupa de ginástica, geladeira, televisão, panos de prato, cama de casal, hidratante, perfume, escovas de dente, fogão, armários... tudo, mas tudo isso que escrevi, nesse tempo todo na minha vida de casada, ou foi comprado em dobro ou foi levado de um lado para outro, nos 206 kms que separam minhas duas casas.

Não, eu nunca morei separada do meu marido por modernidade ou por achar bonito: simplesmente não tivemos escolha. Quando nos conhecemos eu já tinha sido efetivada no Tribunal de Justiça de Goiás, na cidade de Itumbiara, e quando nos casamos tínhamos esperança que eu conseguisse transferência, afinal sou servidora ESTADUAL. Nesses cinco anos lidamos com políticos, juízes, advogados, desembargadores, filósofos de toda natureza, religiosos, "advinhos" da vida alheia, petições, "implorações", descasos, peregrinações e tudo mais que se possa imaginar, tudo com intuito de que minha transferência se concretizasse. Lidamos mais ainda com saudades, incertezas, solidão, crises financeiras (afinal, viagens semanais e manutenção de duas casas detonam qualquer orçamento). Foram duas licenças-prêmio e várias férias das quais eu voltava sempre destruída, como que entrando de novo em um pesadelo, cada vez que tinha que voltar ao trabalho. E todas essas pessoas que estudaram tanto para gerir o Poder Judiciário teimavam em não ver o óbvio: eu trabalharia muito melhor trabalhando na cidade que elegi para morar, onde nasceu e trabalha meu esposo.

E no meio disso tudo, como ouvi imbecilidades!!! Cheguei a ouvir que eu escolhi essa vida ao arrumar um marido em outra cidade. Ora, que pena que eu não pude responder ironicamente que eu ia então abrir licitação para arrumar candidatos a marido na mesma cidade que eu, da próxima vez! Ouvi pérolas também do tipo: "Por que você não se casou com juiz? Afinal eles têm direito a levar consigo as esposas para onde forem: a Lei os ampara." (sim, a lei ampara os juízes, meus superiores, mas não me ampara... esse privilégio é surpresa para vocês?) Desculpe, gente, não troco meu marido por nenhum outro, seja lá de que profissão for.

Enfim, eu teria contrariedades e coisas desagradáveis para destilar aqui até a madrugada, mas não darei a essas pessoas o presente de desperdiçar mais uma vez meu tempo por causa delas.

A novidade que tenho é: estamos deixando definitivamente nossa casa em Goiânia para nos fixarmos aqui em Itumbiara e largar de uma vez por todas essa vidinha nômade que tanto me desagrada. Vou largar a estrada e os perigos de dirigir nas noites e madrugadas. Vou abandonar o cronômetro que vivia dentro da minha cabeça e que começava a contagem regressiva a cada vez que eu chegava em casa, na sexta feira.

Eu não tenho rancores, afinal, quem sabe essas pessoas não foram apenas instrumentos para que o nosso destino aqui nessa cidade acontecesse? Melhor eu pensar assim, raiva não é coisa do bem!

Eu só desejo que dessas pessoas todas que foram indiferentes ao meu drama, às que privilegiaram colegas meus em detrimento aos meus processos (geralmente por motivos de "bom relacionamento"), às que tripudiaram e às que simplesmente desejaram que eu jamais conseguisse transferência, que jamais tenham que se privar da convivência de seus cônjuges, filhos ( ou no meu caso, de tê-los), mas se isto ocorrer, que se lembrem de mim e da minha história, e que se arrependam dos braços cruzados.

No Dia dos Namorados desse mês, no meio de uma pizza e uma garrafa de vinho, eu e meu eterno namorado decidimos abrir mão da nossa casa que construímos com tanto carinho para começar tudo de novo aqui. Não foi e nem está sendo fácil, mas é nossa escolha ser felizes e (galera do mal, sorry) juntos!

Está sendo um verdadeiro tumulto colocar isso tudo em prática, planejar, escolher móveis, medir, imaginar, fazer contas, transportar, decidir... affff... mas no fim tudo será compensador, acreditamos!

Por esse motivo eu disse que visitaria alguns blogs de decoração das amigas aqui, principalmente os que tem detalhes charmosos e baratíssimos, afinal estamos tendo muito gasto. Essa é a parte divertida, a parte final, da decoração, porque percorrer lojas e lojas medindo e escolhendo móveis, isso não é de Deus, não!

E por fim, estou aqui na net colhendo ideias do Chá de Casa Nova, finalmente, na maior empolgação. Eu adoro coisinhas decorativas artesanais (porque afinal depois de cinco anos de casamento, nós temos tudo em matéria de utilidade doméstica...rs).  E não sou difícil de se agradar, amo panos de prato, africanas (ou baianas) beeeem coloridas, galinhas, etc, etc... fica aí a dica a quem quiser fazer uma blogueira feliz! hehehe...

E por último, nos desejem felicidades, afinal nós merecemos!

*Agradeço muito a todos os amigos verdadeiros que sempre aturaram minhas queixas sem fim e colocaram um pouco de felicidade na minha vida.

* Não vou me desligar jamais dos vínculos em Goiânia, internet e estrada existem para resolver isso.

* Fadas Madrinhas , me aguardem!

Coragem para mudar

no dia 19 de junho de 2010


E sei que sumi sem aviso prévio, e isso é muito feio!

Mas a justificativa é boa: anda me faltando tempo e leveza para quaisquer ponderações, mesmo as mais simples.

É trabalho, viagem, chateação, frustrações, decisões não muito simples e uma mudança inesperada que foi adiada até demais.

Calmaaaa! Controlem suas mentes férteis!  Não é divórcio! rs...rs...

Eu volto aqui para tentar fazer algum lirismo disso tudo, afinal é o mínimo que posso fazer.

Altas novidades daqui uns dias.

Um grande beijo a todos que deixam aqui recadinhos e mandam e-mails perguntando por onde ando.

É isso. Viajei hoje, estou muitíssimo cansada.

Aguardem próximos capítulos...

Ah, as amigas dos blogs de decoração terão muitas visitas minhas nesses dias.

Diálogos em época de Copa do Mundo

no dia 11 de junho de 2010


-Tia, olha só o que eu desenhei para você: a bandeira do Brasil! - disse meu sobrinho Carlos, mostrando uma folha desenhada com bandeiras de todos os tamanhos.
- E onde você fez isso? - eu disse, suspeitando de como ele estava usando o tempo durante as aulas.
- Uai, tia, na escola.
- Menino, e já pode ficar desenhando bandeira na escola?
- Claro, tia. Lá a gente até canta o Hino Nacional.

Então tá, né... a tia ficou com cara de besta, mais uma vez...


Simples assim

no dia 5 de junho de 2010




O pensamento que escolhi para hoje é esse de André Luiz.

E que todos tenhamos um ótimo sábado!

Bodas de madeira ?

no dia 4 de junho de 2010


Nada romântico comemorar cinco anos de casamento e isso se chamar bodas de madeira... affff...

Mas enfim, ontem, 03 de junho, além de ser aniversário do meu marido, Sílvio,  foi também nosso aniversário de casamento. Ele jura que quis se casar nesse dia para não correr o risco de esquecer aniversário de casamento e eu brigar com ele, mas tenho certeza de que simbolicamente ele queria me ganhar em definitivo de presente no dia do aniversário, em 2005. Pretensiosa? hahaha... nãããão.

É claro que fui acordada ontem com um mimo de presente. É claro que morri de vergonha porque não tinha tido tempo ainda de comprar nada.

Recebemos a família à tarde com um lanche e ter a casa cheia de pessoas alegres e que nos querem bem é muito bom. Nessas alturas acho que não existe mais família dele e minha, é tudo uma coisa só.

Eu infelizmente não tirei fotos, fica para a próxima. Ele ganhou presentinhos que com certeza vai adorar dividir comigo, hehehe, dentre eles dois livros que estou ansiosa para ler e depois vir aqui comentar.

Mas afinal isso é um post de aniversário ou de casamento?

Coincidentemente ontem recebi a notícia de que uma amiga virtual, a Aline, irá se casar em breve, notícia que ela deu no próprio blog e me fez lembrar que quando pensava em casar aparecia muita gente para dar aqueles conselhos recalcados e negativos.

Eu ficava pensando se comigo não seria igual, se não cairia na mesmice, nas brigas, e pior ainda, na indiferença. Mas, hoje, depois desses anos, se puder dizer alguma coisa hoje à Aline e a quem pensa em casar, diria que VALE MUITO A PENA, SIM! É claro que é necessário adaptação de ambas as partes e tão certo quanto o sim na hora "h", também é certo que problemas virão, uns menores, outros maiores... mas o importante é não banalizar e nem deixar que qualquer coisa os faça desistir da vida que escolheram juntos.
Nem sempre se ouvirá sinos tocando, às vezes serão substituídos pelo barulho da máquina de lavar. No meu caso então, com duas casas (involuntariamente), somos obrigados a nos desdobrar mais ainda para encontrarmos tempo para nós dois e não deixarmos o estress tomar conta de nós. Mas mesmo em todas as adversidades que cada casal tem que atravessar na sua existência juntos, eu digo que compensa muito.

Eu diria mil coisas, mas resumo em uma só: digo hoje ao meu marido que sou muito feliz em compartilhar minha vida com ele! :o) (espero que ele leia...rs)


Obs: Todas as fotos que postei foram tiradas nas Serras Gaúchas, lugar que visitamos em 2005, muito significa para nós e que planejamos voltar um dia. Fomos em outros locais, mas esse é especial. Recomendamos muito essa viagem a qualquer casal, é mágico!

Curiosidades do meu casamento:

- Nos casamos só no civil, nós dois e dois irmãos dele como testemunhas, sem vestido de noiva e buquê de flor de laranjeira e as fotos ficaram horríveis, não posto nem pagando!

- A maioria da família e amigos nem sabia do casamento.

- Saí de uma consulta médica correndo direto para o cartório. O médico disse que nunca tinha tido que apressar um atendimento por um motivo desse...rs...rs... mas achou graça e desejou felicidades ao casal. Chegando lá minha cunhada Celinha já estava desesperada achando que tínhamos desistido. Isso nunca!!!

- Ah, ia esquecendo o principal: gosto tanto, mas tanto de internet que acabei por encontrar o amor da minha vida aqui, em novembro de 2002. Conversamos por telefone uns 10 dias e em 1º de novembro nos conhecemos e ele se rendeu para sempre aos meus encantos...rs...Acreditem, amor virtual acaba em casamento sim!



Últimos tweets