Nas nuvens...
Por
Claudiene Finotti
no dia
19 de setembro de 2009
Meus sonhos, se narrados, dariam um livro de ficção dos bons... ou me renderiam uma internação psiquiátrica...rs... Já sonhei cada coisa!!! Incluo nessa lista de absurdos um sonho com o tigre Tony, dos sucrilhos Kellogs, altos filmes de terror passados dentro do Fórum (e personagem forenses, claro), outro eu passando o fim de semana na casa da Angelina Jolie, com a filharada toda, dentre outros. Mas estes são os sonhos besteirol...
Na lista dos sonhos lindos, inspirados, estão outros vários, uns que nem lembro mais, outros que são vaga lembrança, e ainda esse abaixo, que corri e escrevi no momento que acordei, para não perder nenhum detalhe. .
Na lista dos sonhos lindos, inspirados, estão outros vários, uns que nem lembro mais, outros que são vaga lembrança, e ainda esse abaixo, que corri e escrevi no momento que acordei, para não perder nenhum detalhe. .
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Goiânia, 14 de junho de 2009.
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Acordei de sobressalto, seis da manhã, ainda com sons da música que ouvia no local. Era um lugar parecido com uma igreja evangélica, tinha uma espécie de pastor fazendo curas das pessoas em cadeiras de rodas e os doentes começavam a andar (eu via aquilo com certa desconfiança). Tinha também algumas crianças (meninas), do meu lado esquerdo, sentadas no chão com cadernos nas mãos, estudando. Era um lugar muito cheio de gente, e tinha um sofá ao centro com três senhoras sentadas: a primeira, minha bisavó materna, que morreu há 13 anos. A senhora do meio eu não me lembro quem é, e a terceira me foi apresentada como sendo Auta de Souza. (as senhoras no sofá não eram atração principal, e a presença delas era algo discreto ).
Goiânia, 14 de junho de 2009.
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Acordei de sobressalto, seis da manhã, ainda com sons da música que ouvia no local. Era um lugar parecido com uma igreja evangélica, tinha uma espécie de pastor fazendo curas das pessoas em cadeiras de rodas e os doentes começavam a andar (eu via aquilo com certa desconfiança). Tinha também algumas crianças (meninas), do meu lado esquerdo, sentadas no chão com cadernos nas mãos, estudando. Era um lugar muito cheio de gente, e tinha um sofá ao centro com três senhoras sentadas: a primeira, minha bisavó materna, que morreu há 13 anos. A senhora do meio eu não me lembro quem é, e a terceira me foi apresentada como sendo Auta de Souza. (as senhoras no sofá não eram atração principal, e a presença delas era algo discreto ).
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Antes disso eu estava em casa, não esta casa, mas outro lugar, e fui conduzida para aquele local por um ser amigo, maternal, que tinha grande serenidade e segurança. Então, esta senhora, Auta de Souza, pegou minha mão, ficou segurando e disse algumas coisas que não me lembro, mas só de ela tocar minha mão, minhas veias começaram a pulsar, ficar assim sobressaltadas na pele, parecendo que iam explodir. Eu senti e vi as veias muito cheias e agitadas, e até o momento que acordei era essa sensação muito real, de quase dor física. Então, a pessoa que me conduziu, olhou pro meu rosto espantado e disse: isto é porque ela (Auta de Souza) irradia muito amor. Ou seja, foi demais pro meu organismo/espírito( ? ). Então, ela de novo pegou minha mão, proferiu algumas palavras e logo meu pulso voltou ao normal.
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Eu não me recordo nada do que ela me disse, bem que queria... Só lembro que na minha chegada perto delas eu ia passando direto, meio tímida, e ela me puxou pela mão prá conversar comigo. Eu só lembro que minha bisavó conversou um pouco comigo, estava velhinha ainda, mas disse que lá quase não se alimentava. Com minha bisavó Maria eu convivi pouco, mas o bastante para ter algumas lembranças. Era muito serena e bondosa. Essa pessoa que me levou até o local disse prá eu perguntar a ela (Auta de Souza) sobre um certo obstáculo na minha vida, que quem vive perto de mim conhece bem. Eu, mesmo sabendo que aquela era uma chance única, achei muito insignificante um problema meu diante da grandiosidade daquele momento. Até agora acho.
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Eu olhava as três senhoras espantada com a simplicidade delas, suas sandálias eram do tipo chinelos de couro antigos e as roupas desprovidas de qualquer luxo, discretas e sem cores fortes. Eu também reparei que esta senhora, Auta de Souza, tinha uma aparência de nordestina, e olha que antes daquele dia eu nada sabia sobre ela. Descobri depois que ela nasceu no Rio Grande do Norte. Interessante que eu jamais tinha lido sobre ela, e nem tive curiosidade. Só lembro da ligação dela com Chico Xavier, vagamente, em um livro que havia lido.
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Acordei muito emocionada, com a música de um tipo de coral ainda na minha forte na cabeça, e parece que ainda sentia os braços, ou melhor, as veias dos braços pulsando e doendo e fiquei apalpando o local.
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Por que esse mundo tão superior e fascinante permitiu minha entrada lá eu não sei... só sei que a sensação é de uma felicidade indescritível, longe das sensações de felicidade momentânea que buscamos nesse mundo.
Antes disso eu estava em casa, não esta casa, mas outro lugar, e fui conduzida para aquele local por um ser amigo, maternal, que tinha grande serenidade e segurança. Então, esta senhora, Auta de Souza, pegou minha mão, ficou segurando e disse algumas coisas que não me lembro, mas só de ela tocar minha mão, minhas veias começaram a pulsar, ficar assim sobressaltadas na pele, parecendo que iam explodir. Eu senti e vi as veias muito cheias e agitadas, e até o momento que acordei era essa sensação muito real, de quase dor física. Então, a pessoa que me conduziu, olhou pro meu rosto espantado e disse: isto é porque ela (Auta de Souza) irradia muito amor. Ou seja, foi demais pro meu organismo/espírito( ? ). Então, ela de novo pegou minha mão, proferiu algumas palavras e logo meu pulso voltou ao normal.
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Eu não me recordo nada do que ela me disse, bem que queria... Só lembro que na minha chegada perto delas eu ia passando direto, meio tímida, e ela me puxou pela mão prá conversar comigo. Eu só lembro que minha bisavó conversou um pouco comigo, estava velhinha ainda, mas disse que lá quase não se alimentava. Com minha bisavó Maria eu convivi pouco, mas o bastante para ter algumas lembranças. Era muito serena e bondosa. Essa pessoa que me levou até o local disse prá eu perguntar a ela (Auta de Souza) sobre um certo obstáculo na minha vida, que quem vive perto de mim conhece bem. Eu, mesmo sabendo que aquela era uma chance única, achei muito insignificante um problema meu diante da grandiosidade daquele momento. Até agora acho.
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Eu olhava as três senhoras espantada com a simplicidade delas, suas sandálias eram do tipo chinelos de couro antigos e as roupas desprovidas de qualquer luxo, discretas e sem cores fortes. Eu também reparei que esta senhora, Auta de Souza, tinha uma aparência de nordestina, e olha que antes daquele dia eu nada sabia sobre ela. Descobri depois que ela nasceu no Rio Grande do Norte. Interessante que eu jamais tinha lido sobre ela, e nem tive curiosidade. Só lembro da ligação dela com Chico Xavier, vagamente, em um livro que havia lido.
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Acordei muito emocionada, com a música de um tipo de coral ainda na minha forte na cabeça, e parece que ainda sentia os braços, ou melhor, as veias dos braços pulsando e doendo e fiquei apalpando o local.
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Por que esse mundo tão superior e fascinante permitiu minha entrada lá eu não sei... só sei que a sensação é de uma felicidade indescritível, longe das sensações de felicidade momentânea que buscamos nesse mundo.
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Até hoje, três meses depois, me emociona lembrar... Espero um dia fazer justiça a companhias tão agradáveis.
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Feliz Aniversário!!!
Por
Claudiene Finotti
no dia
18 de setembro de 2009
Meu dia foi feliz, no amplo sentido da palavra.
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Mais um ano cercada das pessoas que têm importância prá mim.
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Muitos presentes, abraços e carinhos sem ter fim...
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E o mais importante: continuo cheia de sonhos.
Cachorrada...
Por
Claudiene Finotti
no dia
13 de setembro de 2009
....."Tudo na vida da Claudiene tem um fundo musical" ... Já dizia uma amiga minha. Ela dizia que eu acordava, ligava o som e surgia de dentro do quarto assim como quem faz uma aparição...
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rs... !---
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rs... !---
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.....Amigos se distanciam. As manias ficam. Eu só viajo ouvindo música, seja de ônibus ou dirigindo. Então, tudo que acontece tem associação com alguma música. E como viajo muito, acabo vendo fatos comuns, que minha imaginação logo trata de enfeitar, exagerar e transformar em algo engraçado. Essas associações me traem muitíssimas vezes, me fazendo rir quando não posso ou me fazendo divagar enquanto alguém fala sobre algo importantíssimo.
.....Voltando às músicas, aos fatos e às viagens, estava eu um belo dia, vindo BR afora, sozinha, ouvindo Vanessa da Mata, prá variar, quando eis que surge o inusitado: Cinco, eu disse cinco cachorrões atravessando a pista assim como quem dá uma voltinha na Av. Beira Rio. Até hoje me custa crer que não eram aparições fantasmagóricas atormentando uma motorista recém iniciada na BR. A freada veio por instinto, e como eles estavam em fila indiana, quase arranco o rabo do último "pedestre" desavisado. O cheiro de pneu queimado veio na hora, o corpo tremeu todo de susto, mas sobrevivemos, eu e o rabo do cachorro.
Outro fim de semana...
Por
Claudiene Finotti
no dia
10 de setembro de 2009
Feliz...claro!
Por
Claudiene Finotti
no dia
8 de setembro de 2009
e arquivado em:
viagem
....Ô terça-feira com cara de segunda e que sensação que o feriadão passou voando sobre minha cabeça!!!
....De quebra, algumas centenas de quilômetros percorridos entre minhas duas vidas.
....Um dia vou e fico, prá minha vida de Goiânia, claro.
....Que meu anjo da guarda me ajude, nessa semana e em todas as outras, a tomar as melhores decisões para mim e para os meus.
....E que DEUS nos ajude a todos a cumprir nossas missões com alegria!!!
Ordem cronológica
Por
Claudiene Finotti
no dia
6 de setembro de 2009
e arquivado em:
crônicas,
música
Ontem estava saindo de casa e passou um motorista conduzindo um carro com um som altíssimo que ecoava no quarteirão todo.
Não era Ivete, Vítor e Léo e nem a Burguesinha do Seu Jorge. Era "Sampa", de Caetano Veloso. Eu, muitíssimo fã da boa MPB, ainda assim fiquei pensativa e concluí que a música que ouvimos entrega nossa idade... hahaha... Superficial esse pensamento? Imagina eu na rua indo trabalhar ouvindo no carro "Olha a lua mansa a se derramar... me leva amoooor, amoooorrrr" na maior altura. Ou ainda, eu que era louca por Menudo nos anos 80, sair propagando no último volume "Não Se Reprimaaaaa uo uo uo" em pleno 2009. Há um limite muito tênue entre ter personalidade e ser "brega" mesmo...rs... Cada um ouve o que quer, mas eu pessoalmente não iria querer ser confundida por meus amigos com alguma sobrevivente de "woodstock" que sobrou arrastando corrente na cidade. E depois, idade tem muito mais a ver com certos comportamentos do que propriamente com data de nascimento.
Eu acredito que temos que acompanhar as mudanças, conhecer quase tudo que nos cerca, e depois decidir o que gostamos ou não temos o direito de não gostar, enfim, evoluir. Ficar preso a velhos e embolorados conceitos nos torna chatos. Sabe aquele tipo de pessoa que tem uma teoria sobre tudo? Afff, ninguém mais insuportável do que o ser que não muda, que não tem coragem de alterar suas visões de mundo e que tem sempre, mas sempre mesmo, uma lição sobre tudo, e está pronto a ensinar, a nós, pobres mortais, o que fazer. Nós somos mais que isto, somos mais que afirmações exatas sobre o que vamos ou jamais vamos fazer na vida e a música foi só uma ilustração, um fato que me levou a refletir sobre tantos outros. Melhor mudar de idéia três vezes ao dia do que viver a eternidade investindo em opiniões erradas e se dando mal. Caetano Veloso não aparece mais na capa de seus discos usando tanguinha. Até ele mudou. Gil é avô. Maria Bethânia continua maravilhosa, mas com um cabelo horrível que você não precisa copiar. Só ela pode. Na dúvida, ouço Madonna, que é antiga, mas tá na moda... hahaha.
Quando entrar setembro...
Por
Claudiene Finotti
no dia
5 de setembro de 2009
e arquivado em:
aniversário
Começou o mês mais lindo do ano!!! Muito calor no início, chuvoso nesse exato momento e principalmente florido, afinal, nasci. rs... Tem gente que não gosta, mas eu amo fazer aniversário, mesmo que seja de 36 anos. Claro que meu presente material já me dei no final de agosto, afinal um pouco de consumismo não leva ninguém ao psicanalista.
Eu me considero uma edição melhorada de mim mesma a cada ano e desejo sempre que seja assim. Especialmente esse ano, eu me desejo tolerância com quem pensa diferente de mim, paciência, capacidade para rir das minhas desventuras, sensibilidade com os dramas alheios. Desejo persistência prá levar adiante meus projetos, por menores que pareçam ser. Que eu possa adquirir a experiência da vida, sem, contudo, deixar de ser jovem. Que eu tenha sabedoria, mas não prepotência de não querer aprender todo dia. Dentre outras coisas, saúde, alegria de viver e gratidão a Deus por tantas oportunidades. Ah, amor, é claro, não pode faltar, em todos os sentidos.
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