Decorando Latas de Leite

no dia 28 de setembro de 2014

Olá!
Estou aqui, idade nova, cheia de coisa para fazer, mas com vontade de mostrar a vocês essas latas que decorei para o nosso Bazar das Fadas Madrinhas de novembro. Sim, vamos fazer um bazar, vender muito artesanato para podermos realizar festas lindas para nossas crianças carentes. Aproveita, e se estiver aí de bobeira, faz um artesanato e me manda? Ou então doa para alguma boa ação aí na sua cidade mesmo. Nada como utilizar nosso tempo em favor do próximo! Eu sou muito agradecida por poder fazer isso algumas vezes. 

Antes das artes, vou mostrar lindas mãozinhas que visitei ontem: 


Eu fui ontem ao abrigo levar um bolo para o lanche da tarde e uns esmaltes, mas acabei virando manicure por uma tarde. Adóóóóro essa troca de energias!

Já estamos combinando entre amigas e na próxima vez vai ter maquiagem e cabelo. É muito bom ver as meninas se sentirem bonitas e valorizadas. E não se enganem, as mais afoitas são as pequenas, na faixa de três anos, depois vem as maiores. São todos uns lindos, meninos e meninas!

Vamos ao artesanato? 

Eu acho muito legal pegar coisas que a maioria das pessoas joga fora e fazer uma coisa útil e agradável aos olhos. 

Olhem essa: pintei, usei faixa decorativa de corujinha e dei acabamento com sianinha. Eu adoro usar sianinha e viés para acabamentos. Botões também não podem faltar nas minhas arteirices. Tenho milhares deles, amo!



Na tampa eu passo cola e em seguida moldo o tecido, sem deixar sobra nas laterais, para não ficar arrancando. 

Vejam como ficou do outro lado: 


Na sequência, duas latas que fiz utilizando o tecido de passarinho mais fofo do planeta, que eu queria há tempos mas na loja virtual que costumo comprar não tinha. Daí a Patrícia Daltro foi solidária e mandou para mim do Rio de Janeiro. 



Não são fofos os passarinhos? Tão fofos que fico agora com pena de usar o tecido e acabar rsrsrs

Por último, uma verdinha toda trabalhada no tema de fazenda, só para mudar um pouco:





Eu acho que já comentei aqui, mas não custa repetir: eu uso por dentro um primer transparente da marca True Colors, que nesse caso protege contra a ferrugem. Eu tenho pavor de pensar que posso doar/vender uma latinha e passado pouco tempo ela pode enferrujar. Com esse produto fico mais tranquila. Não estou recebendo nada deles, recomento porque foi um divisor nas minhas artes com latinhas. 

Se você encontrar dificuldade para encontrar na sua cidade (aqui em Goiânia nunca vi), entra em contato na página deles no Facebook, bem aqui

Vai por mim, você vai ter mais segurança em repassar suas latinhas, sabendo que não vão enferrujar com a umidade. Se você utilizar este produto também vai poder pintar por cima, já que tem o mesmo efeito do primer branco. 



Eu fico por aqui, até a próxima.

Imagem





Um amor especial

no dia 6 de setembro de 2014

Imagem ilustrativa daqui

Em outubro de 2013, visitando com meu marido e as Fadas Madrinhas um abrigo, ouvi dele um comentário: "Olha, esse bebê é amiguinho do Augusto!". Ele se referia ao menininho deitado no berço, ao lado de duas outras crianças. Augusto é o nosso sobrinho amado e tem Síndrome de Down. 

Assim eu conheci o Gustavo: corpinho frágil, abaixo do peso para seu um ano e meio de vida. Não se sentava, só ficava deitadinho e tinha cor pálida. Mas tinha brilhantes olhos azuis e sorriso encantador e mesmo doentinho distribuía simpatia e receptividade para os visitantes. Eu nem sonhava, mas estava começando a ser testemunha de uma linda história de amor. 

Paralelo a isto, recebi uma mensagem vinda de uma ex colega de trabalho, me apresentando Carolina, amiga dela que estava entrando na fila de adoção e queria conversar, dividir experiências, como muitas que estão nesta situação. Entre conversas espaçadas, afinidade e alguma desesperança, eu disse: "Peça uma autorização no Fórum e vá ao abrigo. Quem sabe não sente afinidade com alguma criança que está fora do perfil que você pretende adotar, mas que te encante e esteja disponível para adoção ou com processo em andamento?"

Carolina fez seus contatos e passados uns dias me avisou: "Fomos ao abrigo e nos encantamos pelo Gustavo."  Eu fiquei ao mesmo tempo feliz e surpresa, pois ela nunca tinha me dito que tinhas planos de adotar uma criança com Síndrome de Down. Claro, dei a maior força, pois sabia que um bebê nas condições dele não tinha muitos candidatos a pais e depois, não se pode desprezar uma afinidade à primeira vista.

Passado algum tempo visitei de novo o abrigo e encontrei Gustavo bem debilitado. Fiquei preocupada. Liguei no Fórum para a Assistente Social para pedir informações. Fiquei sabendo que ele precisava de uma cirurgia no coraçãozinho e que por conta deste problema tinha estado internado, por isto estava debilitado. Incrivelmente seu sorriso continuava o mesmo. Apesar da idade, pegá-lo no colo dava a sensação de estar pegando um bebê de poucos meses, pois não tinha muitos movimentos e estava abaixo do peso. Mas o azul dos olhos dele trazia esperança... 

Encorajei Carolina a buscar informações sobre o processo dele, se ele iria para adoção e se ela poderia levá-lo para passar um fim de semana com ela. Por infelicidade, quando ela foi ao abrigo cheia de inseguranças, foi recebida por uma profissional despreparada, que mesmo sem ter informações processuais disse, em outras palavras, as duas coisas que ela não queria ouvir: a - Gustavo tem mãe. b - Gustavo não tem chances de viver. Carolina e o marido desabaram.

Não sei precisar datas, mas o casal viajou para tentar espairecer. Recebi então um recado vindo do Fórum: Gustavo está em estado gravíssimo na UTI. Acho que nunca chorei tanto por uma criança que conheci no abrigo, chorei por ele estar com risco de morte, chorei principalmente por ele não ter um calorzinho de mãe, e por talvez morrer sem nunca ter sabido o que era amor de mãe. Esse pensamento era recorrente na minha cabeça. Eu ligava todo dia, duas, três vezes, para saber como ele estava. Resolvi avisar Carolina, mesmo achando que poderia estar sendo inconveniente. Ela ficou agradecida e isto ajudou para que ela e o marido rezassem pela saúde do Gustavo. 

Dias se passaram e Gustavo na UTI, sem perspectiva, entubado, sem amor de mãe perto, mas contando diariamente com o amor de muitas tias adotivas que torciam e rezavam muito por ele e mesmo sem saber ele já tinha amor do do casal também. Surpreendendo a todos, ele passou de estado gravíssimo para uma leve melhora e na sequência melhorou mais, deixou a UTI e foi para o quarto. Um dia à tarde recebi um telefonema de uma monitora do abrigo. Fiquei gelada, achando que era notícia ruim, pois elas nunca me ligavam, só eu ligava. Mas fiquei super feliz: Gustavo tinha deixado o hospital e estava indo para casa, no caso, o abrigo. Nessa hora tive duas certezas: Que orações com fé tem poder e que Gustavo não tinha sobrevivido em vão, ele tinha que ter uma história boa pela frente.

Carolina e o marido resolveram lutar pelo Gustavo, e ajudados por profissionais diferentes daquela que os atendeu no primeiro dia, conseguiram que ele fosse passar um fim de semana com eles. Apesar do tumulto inicial, pois o futuro filho passou mal, teve que ser internado e apesar de tudo parecer muito difícil, até os familiares mais resistentes à ideia de uma adoção especial na vida de Carolina e o marido ficaram tristes quando Gustavo voltou para o abrigo na segunda feira. Pronto, era um caminho sem volta! Já existia um pai, uma mãe e um filho. E claro: avós, tios, primos e tudo mais que Gustavo tinha perdido pelo caminho ele tinha encontrado naquele fim de semana. 

O casal conseguiu ficar com guarda provisória de Gustavo, e a "lua de mel" com o filho foi acompanhar a cirurgia no coraçãozinho que ele tanto precisava desde o nascimento. Mas o remédio principal, aquele que cura mesmo, Gustavo já tinha: o amor do pai e da mãe, que tinham tudo para esperar uma criança que não precisasse de hospitais, mas o escolheram, incondicionalmente. 

Pronto, nossa história que estava só no começo já era feliz e bem sucedida. 

Nunca mais vi o Gustavo, e acreditem, nunca conheci a mãe dele pessoalmente, só por telefone e mensagens, mas nem foi preciso, pois já me sinto mais próxima dela do que de algumas pessoas que convivo diariamente. É como se eu a conhecesse há anos. Mas vamos nos encontrar ainda e derramar litros de lágrimas de emoção, com certeza. Um dia conheci o papai todo coruja por acaso, na rua. Recebo notícias do Gustavo quase semanalmente, através da mãe. Esses dias ela o flagrou de pé no berço e de acordo com fontes seguras, ele está cada vez mais arteiro. 

As fotos que ela me manda pouco lembram aquele menino miúdo que conheci no abrigo, ele está forte, crescido, ganhou cor saudável, mas o sorriso lindo continua o mesmo, a diferença é que, em dois anos de vida, depois de tantas aventuras e internações agora ele está em casa, junto aos seus. E naquela casa já teve Dia das Mães e Dia dos Pais em 2014.

Obrigada, Carolina, por me deixar compartilhar sua história de adoção especial, que acompanhei tão detalhadamente e torci tanto para dar certo. Vocês são um casal privilegiado por terem sido escolhidos por Deus para receber o Gustavo.

Leitores, troquei os nomes para preservar a identidade da família, pois o processo corre em segredo de justiça, bem como também não posso divulgar fotos deles. A foto acima é só ilustrativa.

Este post faz parte da blogagem coletiva "Espalhe Amor no Seu Blog", tema proposto pela Elaine Gaspareto em seu blog, bem aqui. Quando recebi o convite da Elaine, não pensei em história mais linda. Espero que vocês gostem. 




Divitae















Dia das Crianças - Ano 4 - Fadas Madrinhas

no dia 1 de setembro de 2014

Chegou aquele momento do ano em que eu apareço aqui para pedir, pedir e pedir mais um pouquinho rsrsrs

A exemplo dos três anos anteriores, eu aproveito o mês do meu aniversário para pedir presentes, mas péra, não são para mim não, são todos para doação na ocasião da festa que fazemos em outubro para crianças que tem menos oportunidades que nós e nossos filhos. 

Algumas amigas já se disponibilizaram a fazer naninhas de pano e algumas já estão a caminho. 

Vejam só: 

Feitos pela diva Margaret
Feitos pela caprichosa Karina Sato,  do Ateliê Sakura



Naninha fofa feita pela Eliene, do blog Mulher Severino.

Vejam se não sou sortuda: mal começou setembro e já recebo essa ajuda recheada de aconchego das amigas!

Sou muito grata a todas vocês que me escreveram manifestando o desejo de ajudar e antecipadamente agradeço às que ainda virão. 

Como você pode nos ajudar? 
Doando:
- brinquedos, novos ou usados em bom estado, dos seus filhos.
- sacos plásticos de presente para embrulharmos os presentes.
- livrinhos infantis (nunca é demais, eles adoram).
- doces (balas, bombons, pirulitos, etc). 

E ainda: 
- Ajudando financeiramente a patrocinar nossa festa (prestação de contas será feita no final, nos mínimos detalhes, a exemplo dos anos anteriores).

Nós presenteamos crianças desde bebês até adolescentes, e aí tivemos uma ideia: quem for talentosa com as costurices, ficaremos felizes da vida se recebermos necessaires/bolsinhas e ainda esmaltes ou maquiagem, pois tenho certeza que as meninas irão amar. 

Quem tiver disponibilidade em ajudar, favor me mandar e-mail (claudiene.finotti@hotmail.com) ou falar comigo no facebook aqui


Existe outra maneira de você nos ajudar e vai custar só seu tempo: divulgue nosso projeto. Nós dependemos disso para ajudar nossas crianças. Pode ser um post no blog, uma divulgação no facebook ou na sua página, serve boca a boca com seus amigos, enfim, o importante é mobilizar muita gente. E quem sabe você não começa a ser fada madrinha aí na sua cidade também? Garanto que é uma felicidade sem medida ajudar aos outros. 

Nosso selinho deste ano: 



Nossa fadinha linda foi desenhada e doada pela talentosa Isabela Mascarenhas. Acesse o blog dela clicando aqui

O selinho foi improvisado por mim, relevem o amadorismo e divulguem, please! rsrsrs

Chegou agora?  Não sabe nada das Fadas Madrinhas? Leia todos os posts clicando aqui.

Até mais!











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