Viagem Astral

no dia 5 de setembro de 2010

Estava passeando na net em leituras sobre viagem astral e lembrei de uma postagem antiga que gostaria de compartilhar com meus novos amigos. Trata-se de um post que escrevi em setembro de 2009 aqui
 
O motivo de eu postar de novo é simples: muitos de nós não tem o hábito de ler as postagens antigas dos blogs que começamos a seguir. E tem outro grande motivo: é uma narrativa linda de algo que me aconteceu de verdade, e que se tiverem paciência para ler até o final, eu garanto que não se arrependerão.



Goiânia, 14 de junho de 2009.

Acordei de sobressalto, seis da manhã, ainda com sons da música que ouvia no local. Era um lugar parecido com uma igreja evangélica, tinha uma espécie de pastor fazendo curas das pessoas em cadeiras de rodas e os doentes começavam a andar (eu via aquilo com certa desconfiança). Tinha também algumas crianças (meninas), do meu lado esquerdo, sentadas no chão com cadernos nas mãos, estudando. Era um lugar muito cheio de gente, e tinha um sofá ao centro com três senhoras sentadas: a primeira, minha bisavó materna, que morreu há 13 anos. A senhora do meio eu não me lembro quem é, e a terceira me foi apresentada como sendo Auta de Souza. (as senhoras no sofá não eram atração principal, e a presença delas era algo discreto ).

Antes disso eu estava em casa, não esta casa, mas outro lugar, e fui conduzida para aquele local por um ser amigo, maternal, que tinha grande serenidade e segurança. Então, esta senhora, Auta de Souza, pegou minha mão, ficou segurando e disse algumas coisas que não me lembro, mas só de ela tocar minha mão, minhas veias começaram a pulsar, ficar assim sobressaltadas na pele, parecendo que iam explodir. Eu senti e vi as veias muito cheias e agitadas, e até o momento que acordei era essa sensação muito real, de quase dor física. Então, a pessoa que me conduziu, olhou pro meu rosto espantado e disse: isto é porque ela (Auta de Souza) irradia muito amor. Ou seja, foi demais pro meu organismo/espírito( ? ). Então, ela de novo pegou minha mão, proferiu algumas palavras e logo meu pulso voltou ao normal.

Eu não me recordo nada do que ela me disse, bem que queria... Só lembro que na minha chegada perto delas eu ia passando direto, meio tímida, e ela me puxou pela mão prá conversar comigo. Eu só lembro que minha bisavó conversou um pouco comigo, estava velhinha ainda, mas disse que lá quase não se alimentava. Com minha bisavó Maria eu convivi pouco, mas o bastante para ter algumas lembranças. Era muito serena e bondosa. Essa pessoa que me levou até o local disse prá eu perguntar a ela (Auta de Souza) sobre um certo obstáculo na minha vida, que quem vive perto de mim conhece bem. Eu, mesmo sabendo que aquela era uma chance única, achei muito insignificante um problema meu diante da grandiosidade daquele momento. Até agora acho...

Eu olhava as três senhoras espantada com a simplicidade delas, suas sandálias eram do tipo chinelos de couro antigos e as roupas desprovidas de qualquer luxo, discretas e sem cores fortes. Eu também reparei que esta senhora, Auta de Souza, tinha uma aparência de nordestina, e olha que antes daquele dia eu nada sabia sobre ela. Descobri depois que ela nasceu no Rio Grande do Norte. Interessante que eu jamais tinha lido sobre ela, e nem tive curiosidade. Só lembro da ligação dela com Chico Xavier, vagamente, em um livro que havia lido.

Acordei muito emocionada, com a música de um tipo de coral ainda na minha forte na cabeça, e parece que ainda sentia os braços, ou melhor, as veias dos braços pulsando e doendo e fiquei apalpando o local.

Por que esse mundo tão superior e fascinante permitiu minha entrada lá eu não sei... só sei que a sensação é de uma felicidade indescritível, longe das sensações de felicidade momentânea que buscamos nesse mundo.

Até hoje, três meses depois, me emociona lembrar... Espero um dia fazer justiça a companhias tão agradáveis.
 
...
 
Abaixo, algumas explicações sobre viagem astral que encontrei aqui .
 
O espírito nunca está inativo (parado). O sono, que repousa o corpo, é, para o espírito, oportunidade de entrar em relação com o mundo espiritual, a fim de haurir orientação, conforto e forças para prosseguir com acerto em sua jornada terrena.

Emancipando-se parcialmente do corpo, cada espírito vai agir segundo seu estado evolutivo. Assim, varia a vivência do espírito durante o sono.

Inferiores- Presos que estão por interesses egoístas, materialistas, pouco se afastam do corpo ou do ambiente terreno; dão expansão aos seus instintos e tendências inferiores, junto aos espíritos com os quais se afinam (observar vídeo acima).

Benévolos ou evoluídos- Vão a ambientes espirituais elevados, onde se instruem e trabalham, junto a entidades superiores, e reencontram amigos e parentes desencarnados. Não somente com os desencarnados podemos nos relacionar espiritualmente, enquanto o corpo dorme.

Também podemos visitar criaturas encarnadas e com elas convivemos, de maneira superior ou inferior, conforme sejam o grau de evolução, propósitos e anseios, nossos e delas.

...

E que tenhamos todos uma linda e inspirada semana!

5 comentários:

  1. E agora mesmo, relendo o post e lembrando do sonho, me emocionei novamente.

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  2. Ai Clau, que lindo. E que bom!!! Foi ótimo você ter registrado aqui, porque a memória, sabe como é. Eu acredito muito nessas viagens astrais. Também já aconteceu comigo. Um dia vou contar, mas antes preciso concentrar-me para lembrar os detalhes. Bjsssssss

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  3. Muito bacana! Nunca passei por isso, mas consegui visualiar direitinho a cena que descreveste. A-do-rei.
    bjs

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  4. Clau, interessante seu relato. Eu também já vi muitas pessoas no meio evangélico cristão ter experiências parecidas. Na Bíblia, essa "sair do corpo" é relatado por Paulo e João no Novo Testamento.

    Mas eu sempre gosto de buscar primeiramente, uma explicação científica para esses fenômenos. Não que eu seja ateu ou coisa parecida. Mas não acredito que nós tenhamos um espírito, um corpo morando em nosso corpo. Para mim, o espírito é nossa consciência. Agora, se ela é capaz de deixar o corpo é uma possibilidade.

    abraços

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  5. Frô, eu sou espiritualista, não digo que sou espírita pois há algum tempo que não frequento centros, não tomo passes, mas procuro sempre ler a respeito e procuro andar me baseando nos conceitos da doutrina que conheço e concordo: vida após a morte, reencarnação, lei de causa e efeito [que não é da doutrina mas tb se aplica] livre arbítrio, além do mais importante que é o amor, caridade e fé.
    Raríssimas as vezes em q me lembro dos meus sonhos, mas quando acontecem, todos têm um significado importante. Nunca vivenciei uma viagem como esta tua Clau, e pode ter sempre a certeza de que se vc teve essa oportunidade é porque merece! E dá pra sentir sua boa energia, mesmo aqui em Minas, tá! ;oD

    Xêros
    Paty

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